Em três palavras: invulgar, bela e subvalorizada. Pelo menos por estas bandas.

Muito estreita, é especialmente útil para espaços apertados em casa, passar nos torniquetes do metro/comboio, etc.

Discos mecânicos de 140mm têm um desempenho excelente mesmo em descida muito íngreme. Os pneus são uns 16x1.50 de lista branca e baixa pressão (50psi) Aqui um ponto negativo para as rodas que apesar de bonitas, pela sua estrutura interna não admitem muitos dos pneus mais conhecidos e melhores para esta medida como os Schwalbe Marathon ou Big Apple. Quem quiser fazer upgrades tem de se aventurar no modelo a seguir com rodas convencionais de raios. Todas elas têm um eixo especial único que suporta todo o peso traseiro. Como acontece com o sistema Lefty da Cannondale.


O formato de carrinho de bebé fechado foi o que fez da Strida um sucesso mundial. Ter a bicicleta dobrada e chegar de pé pouco acima da nossa cintura facilita imenso poder andar com ela pela cidade, calçada, supermercados, serviços, etc, sem filmes. 99% das dobráveis mesmo as mais pequenas, pelo seu peso e algum volume, dificultam esta tarefa. (mesmo as que possam ter 10kgs ou menos) A única mais parecida e não é uma bicicleta, é uma scooter, a Swifty. E mesmo assim não é tão prática como a Strida porque rola apenas sobre uma roda. A Strida é mais estável e não tem medo da calçada portuguesa.

É uma bicicleta para curtos trajectos de cada vez e para quem quer usar passeio, apesar de não ser legal, é excelente porque ocupa mesmo muito pouco espaço. Mas tem muito pouca velocidade por causa do rácio dela. A versão de 3 velocidades e roda 18 é a mais indicada para quem quer uma coisa mais veloz, sem perder nas subidas. Por motivos óbvios o arranque é imbatível, o que é especialmente útil nos sinais.

A subida na Morais Soares em Lisboa, faz-se sem esforço. Parece uma eléctrica com motor silencioso por causa da correia de Kevlar super resistente (oficialmente dá para 80mil kms)

É uma boa sensação de segurança, em estrada, poder pousar os pés sem stress.
Apenas senti um ligeiro levantar da roda da frente, a arrancar, por ter a roda traseira mesmo por baixo.

Conclusão
A Strida não tem concorrência no tipo de dobragem, design (conhecida pelo A) ou na performance/conforto. É uma bicicleta única completamente diferente do que estamos habituados. Gostei muito de a conduzir, mas tem pouca velocidade para o meu gosto. Aquela postura 100% direita é excelente para quem tem problemas de coluna ou prefere conforto ao desempenho.
É perfeita para as subidas de Lisboa e combinar com os transportes.
Para quem quer uma máquina mais versátil, potente terá de procurar noutro lado porque esta Strida é só para quem se apaixona à primeira vista. E confesso que sendo eu um apaixonado, estou tentado na versão de roda 18 com 3 velocidades (Strida Evo 18")


É certo que a Strida de agora está bem melhor, a tecnologia evoluiu, as peças de melhor qualidade, o peso diminuiu, a forma como é feita, o cuidado com os pequenos detalhes, tudo. Mark Sandler é o designer por trás desta belíssima obra de arte ciclável, mas a propriedade agora é da Ming Cycle de Taiwan. E posso afirmar com convicção, depois de a ter experimentado várias vezes, apreciado os detalhes e ter lido sobre estas novas Stridas, que foi a melhor opção a tomar na altura. Hoje em dia fabricar bicicletas em casa como antigamente é um luxo que tem de ser valorizado e pago como tal (Moulton, Brompton...) Mas para colocar a marca no mercado internacional, com várias opções e a um custo abaixo do proibitivo, não há outra opção.







O suporte traseiro de plástico, ajuda a baixar o custo, mas é pouco útil para cargas um pouco mais pesadas do que uma malinha de senhora. É também o suporte que aguenta a bicicleta quando está fechada. Há 3 opções de suporte oficiais, mais resistentes em alumínio. Podes ver aqui

Guardalamas traseiro com o acabamento de origem.

Onde está o reflector, pode estar um led oficial da Strida. É um encaixe também especial. Quem quiser outra coisa, tem de se fazer um hack qualquer ou usar kits de luzes com braçadeira suficientemente larga para estes tubos do quadro.

Apesar de se ter tornado uma marca com produção em massa, para as massas, mantém a patente de "marca de culto", com o peso da antiguidade e com uma legião de fãs por todo o mundo (menos em Portugal).

Strida de 1987 produzida em Inglaterra
STRIDA LT
A LT é a versão de entrada de gama, 1 velocidade, rodas sem raios em plástico super resistente, discos, guardalamas, suporte de cargae um preço aproximado de 700€. Pedi uma turquesa muito bonita, com os componentes todos em preto. A primeira impressão que deu aqui no pessoal é de uma bicicleta robusta e com excelente material/acabamentos para o preço.
Transmissão de correia, não suja as calças nem as mãos, nada. E silenciosa. Faz lembrar os automóveis eléctricos que me pregam com cada susto ao aparecerem do nada.
Pedais dobráveis em plástico, como alternativa a Strida tem uns muito bons em alumínio.
Punhos ergonómicos da Biologic, com um pequeno cordel para agarrar as manetes quando fica dobrada e poder assim ficar em pé. Simples e eficaz. As manetes são em alumínio.
Um novo iman, mais forte e flexível para evitar que se desprenda quando dobrada.
O suporte traseiro de plástico, ajuda a baixar o custo, mas é pouco útil para cargas um pouco mais pesadas do que uma malinha de senhora. É também o suporte que aguenta a bicicleta quando está fechada. Há 3 opções de suporte oficiais, mais resistentes em alumínio. Podes ver aqui
Guardalamas traseiro com o acabamento de origem.
Onde está o reflector, pode estar um led oficial da Strida. É um encaixe também especial. Quem quiser outra coisa, tem de se fazer um hack qualquer ou usar kits de luzes com braçadeira suficientemente larga para estes tubos do quadro.
Muito estreita, é especialmente útil para espaços apertados em casa, passar nos torniquetes do metro/comboio, etc.
Discos mecânicos de 140mm têm um desempenho excelente mesmo em descida muito íngreme. Os pneus são uns 16x1.50 de lista branca e baixa pressão (50psi) Aqui um ponto negativo para as rodas que apesar de bonitas, pela sua estrutura interna não admitem muitos dos pneus mais conhecidos e melhores para esta medida como os Schwalbe Marathon ou Big Apple. Quem quiser fazer upgrades tem de se aventurar no modelo a seguir com rodas convencionais de raios. Todas elas têm um eixo especial único que suporta todo o peso traseiro. Como acontece com o sistema Lefty da Cannondale.

Agora que vejo ainda não escrevi sobre a Cannondale Hooligan, a minivelo da marca, fica apontado!
DOBRAGEM
O formato de carrinho de bebé fechado foi o que fez da Strida um sucesso mundial. Ter a bicicleta dobrada e chegar de pé pouco acima da nossa cintura facilita imenso poder andar com ela pela cidade, calçada, supermercados, serviços, etc, sem filmes. 99% das dobráveis mesmo as mais pequenas, pelo seu peso e algum volume, dificultam esta tarefa. (mesmo as que possam ter 10kgs ou menos) A única mais parecida e não é uma bicicleta, é uma scooter, a Swifty. E mesmo assim não é tão prática como a Strida porque rola apenas sobre uma roda. A Strida é mais estável e não tem medo da calçada portuguesa.
A dobragem é também simples, o tubo de baixo do quadro separa-se do tubo vertical do guiador e fica preso por pressão ali numa borracha preta que podes ver na foto. O suporte traseiro serve de apoio e tem dois pinos para o contacto com o chão. O video em baixo que encontrei mostra a dobragem da LT.
NA ESTRADA
É uma bicicleta para curtos trajectos de cada vez e para quem quer usar passeio, apesar de não ser legal, é excelente porque ocupa mesmo muito pouco espaço. Mas tem muito pouca velocidade por causa do rácio dela. A versão de 3 velocidades e roda 18 é a mais indicada para quem quer uma coisa mais veloz, sem perder nas subidas. Por motivos óbvios o arranque é imbatível, o que é especialmente útil nos sinais.

A subida na Morais Soares em Lisboa, faz-se sem esforço. Parece uma eléctrica com motor silencioso por causa da correia de Kevlar super resistente (oficialmente dá para 80mil kms)

É uma boa sensação de segurança, em estrada, poder pousar os pés sem stress.
Apenas senti um ligeiro levantar da roda da frente, a arrancar, por ter a roda traseira mesmo por baixo.
Rotina (comboio - elevador - casa)




Conclusão
A Strida não tem concorrência no tipo de dobragem, design (conhecida pelo A) ou na performance/conforto. É uma bicicleta única completamente diferente do que estamos habituados. Gostei muito de a conduzir, mas tem pouca velocidade para o meu gosto. Aquela postura 100% direita é excelente para quem tem problemas de coluna ou prefere conforto ao desempenho.
É perfeita para as subidas de Lisboa e combinar com os transportes.
Para quem quer uma máquina mais versátil, potente terá de procurar noutro lado porque esta Strida é só para quem se apaixona à primeira vista. E confesso que sendo eu um apaixonado, estou tentado na versão de roda 18 com 3 velocidades (Strida Evo 18")

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